Ps: Eu usei canetas marca-texto para colorir e a impressora não identificou na hora da digitalização, por isso ficou assim meio desbotado. Mas vá lá, dá pro gasto.
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domingo, 29 de janeiro de 2012
Experiências
Numa certa postagem anterior, eu tinha dito que não me dou muito bem com muitas cores juntas pois pra mim não são tão simpáticas quando eu as uno ( e teimam em continuar ), mas já faz um tempo, eu resolvi treinar minhas habilidades falidas de uni-las. O resultado dessa experiência foi uma tradução teimosa da música "Destroya" do My Chem:
sábado, 28 de janeiro de 2012
Ovo Podre
Ontem minha prima chegou de uma viagem de 15 dias à Disney e Nova York e chegou com muitas novidades e mil duzentas e não sei quantas fotos (prima, obrigada pelo fone de ouvido que entra no cérebro!!! É muito foda!). Mas o mais legal foram as coisas trazidas do parque do Harry Potter. Me lembro como se fosse hoje quando assisti o primeiro filme da saga e depois de ver a cena em que Dumbledore prova um feijãozinho de cera de ouvido eu me perguntei, como ele soube mesmo que era cera de ouvido se ninguém em sã consciência prova cera de ouvido para reconhecer o gosto? Demorou nada menos que 11 anos para que a resposta a essa minha dúvida chegasse até mim através do meu paladar. Sim, eu provei vários feijõezinhos de todos os sabores incluindo os mais nojentos como ovo podre, sabão, vômito, terra com minhoca e o intrigante de cera de ouvido. Com essa experiência, pude chegar a conclusão de que não é preciso provar cera de ouvido para reconhece-la, o gosto é incrivelmente parecido com o imaginado.
Foi um dos dias mais exóticos e engraçados da minha vida. Obrigada Clara.
Foi um dos dias mais exóticos e engraçados da minha vida. Obrigada Clara.
Ela também trouxe um sapo de chocolate com a figurinha de Helga Hufflepuff. (O sapo não pula. Ahhhh!'-' kkkkkk)
Ah! Já ia me esquecendo! A parte artística que interessa para o blog dessa história toda, é que fizemos um cartão de aniversário para essa prima viajante, pois durante essa viagem ela chegou na mesma casa digital dessa que vos escreve, e como ela é uma grande fã de 30 Seconds To Mars ( e eu também gosto muito deles), fizemos esse cartão de modo temático. (O presente também foi temático, mas a idiota aqui esqueceu de tirar foto).
Ps: E essa é minha cadela Hanna aproveitando o presente que minha irmã ganhou:
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
I just wanna.....
Esse desenho é uma das traduções que eu tenho mania de fazer sobre as músicas do My Chem. É como se elas pulassem do fone de ouvido para o papel, num caminho que passa pelo meu cérebro, pela minha mão e finalmente pela ponta da lapiseira. Esse caminho geralmente não é fácil de ser percorrido e é por isso que muitos desenhos são tão filtrados que não chegam ao papel, mas ficam numa caixinha de memórias empoeiradas para quem sabe um dia percorrerem o caminho de novo.
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
Ligue os pontos
Sempre amei essa brincadeira que vinha em livrinhos de atividades infantis. Era tão mágico o fato de ligar apenas uns pontinhos e uma imagem inteira aparecer, as vezes meio torta ou cheia de arestas, mas era como se tivéssemos um tipo de poder na caneta ou no lápis. Um poder que decidia se a imagem iria aparecer ou não.
Fiz esse desenho numa parte da minha vida em que eu passei a ver a morte de um modo diferente, não como o fim da linha ou algo desesperador, apenas algo parte de um ciclo que precisa ser fechado para dar espaço para outro começar. Ps: Não sou a favor do suicídio, apenas tentei mostrar o poder que o ser humano tem de decidir sobre sua vido assim como num jogo de liga pontos. (uma dessas coisas sem sentido que de quando em vez eu sinto vontade de desenhar).
Fiz esse desenho numa parte da minha vida em que eu passei a ver a morte de um modo diferente, não como o fim da linha ou algo desesperador, apenas algo parte de um ciclo que precisa ser fechado para dar espaço para outro começar. Ps: Não sou a favor do suicídio, apenas tentei mostrar o poder que o ser humano tem de decidir sobre sua vido assim como num jogo de liga pontos. (uma dessas coisas sem sentido que de quando em vez eu sinto vontade de desenhar).
Rostos
Tenho uma dificuldade enorme em desenhar rostos. São extremamente delicados e expressivos, ou seja, um risco a um milimetro de diferença do original pode mudar completamente a expressão da pessoa e assim foder um trabalho minucioso que geralmente leva um bom tempo para ser feito. Mas eu gosto de desafios (não de um modo competitivo, mas gosto bastante) e então decidi que de um modo ou de outro, um dia eu teria de aprender a desenhar rostos. Procurei uma foto que não fosse tão expressiva, não tivesse muito jogo de sombras e nem fosse muito colorido. Achei essa e copiei: (Espero que os killjoys reconheçam, porque não ficou muito bom).
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
Um Tempo Atrás
Não faz muito tempo, eu era viciada em fazer desenhos com lâmpadas. Não sei porque e nem como isso começou, só sei que os desenhos não ficaram muito bons mas a ideia até que era interessante:
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
Steampunk
Uma das formas de manifestação da arte mais interessantes na minha opinião é o Steampunk, essa mistura de tecnologia contemporânea com a época das máquinas a vapor e do glamour do cobre envelhecido.
Acho tão interessante, que cada vez mais olho para os lados e vejo elementos que se encaixam nesse conceito e documento eles em forma de fotografia:
Dona Baratinha
Eu sou uma fã confessa de Tim Burton e desse jogo entre o lúdico e o maléfico que ele sempre faz, e é por isso que eu tento absorver o máximo dessa arte entre paradoxos que ele domina tão bem.
Papéis pequenos.
Assim com maioria das pessoas com uma caneta e um papel na mão, eu de quando em vez, começo a desenhar espirais, quadrados, triângulos, vários "S", e outras coisas que todo mundo encontra por ai rabiscado em últimas folhas do caderno, ou papéis pequenos que sobram em qualquer mesa de qualquer lugar.
Eyes
Pilares
Muitas coisas me ajudam a obter inspiração, e a essas coisas eu dou o nome de pilares. Os mais importantes são música e livros. Já fui chamada de devoradora de livros, rata de biblioteca,viciada e muitos outros apelidinhos temporários que me foram dados porque leio livros freneticamente e quando não não dá para esperar para ler o próximo título eu leio todos simultaneamente.
Minhas condições físicas não me ajudam muito na prática da leitura , já que uso óculos e tenho 4 graus de miopia e astigmatismo, ou seja, vez ou outra as letras meio que dançam tango na minha frente e não me deixam ler direito, mas vá lá isso não me impede de ler como se eu fosse uma prisioneira que só tivesse essa distração para passar o tempo.
Não tenho títulos preferidos, mas os que eu mais me lembro de ter gostado muito mesmo são: "As Crônicas de Nárnia - Volume completo", " O Guia Dos Mochileiro Das Galáxias- Os dois primeiros", alguns de Agatha Christie,"Stravaganza", "Amanhã- Os quatro primeiros", " Sangue Quente (Mesmo sabendo que crepusculorizaram o filme)", " O Estranho Mundo de Tim Burton",'Persépolis"," Crônicas de Gelo e Fogo- A Guerra dos Tronos", "Percy Jackson-Todos" e "Harry Potter", este último, eu não li nenhum livro (AINDA) mas amo e sei toda a história nos mínimos detalhes.
Fotos em ordem respectiva ao parágrafo anterior.
Minhas condições físicas não me ajudam muito na prática da leitura , já que uso óculos e tenho 4 graus de miopia e astigmatismo, ou seja, vez ou outra as letras meio que dançam tango na minha frente e não me deixam ler direito, mas vá lá isso não me impede de ler como se eu fosse uma prisioneira que só tivesse essa distração para passar o tempo.
Não tenho títulos preferidos, mas os que eu mais me lembro de ter gostado muito mesmo são: "As Crônicas de Nárnia - Volume completo", " O Guia Dos Mochileiro Das Galáxias- Os dois primeiros", alguns de Agatha Christie,"Stravaganza", "Amanhã- Os quatro primeiros", " Sangue Quente (Mesmo sabendo que crepusculorizaram o filme)", " O Estranho Mundo de Tim Burton",'Persépolis"," Crônicas de Gelo e Fogo- A Guerra dos Tronos", "Percy Jackson-Todos" e "Harry Potter", este último, eu não li nenhum livro (AINDA) mas amo e sei toda a história nos mínimos detalhes.
Fotos em ordem respectiva ao parágrafo anterior.
Shut Up
Esse é um desenho relacionado à música "Na Na Na" do My Chem , mas com elementos exteriores.
Uma coisa interessante sobre meus momentos de inspiração que geralmente resultam em um desses desenhos, é na maioria das vezes eles acontecem durante as aulas de matemática, química ou física e como esses momentos não podem ser desperdiçados, eu tenho que desenhar e tentar prestar atenção na aula ao mesmo tempo. Geralmente dá certo.
( Só por curiosidade, como eu disse num post anterior, eu estou repetindo o primeiro ano, mas não é por causa dos desenhos, isso eu posso garantir.)
Uma coisa interessante sobre meus momentos de inspiração que geralmente resultam em um desses desenhos, é na maioria das vezes eles acontecem durante as aulas de matemática, química ou física e como esses momentos não podem ser desperdiçados, eu tenho que desenhar e tentar prestar atenção na aula ao mesmo tempo. Geralmente dá certo.
( Só por curiosidade, como eu disse num post anterior, eu estou repetindo o primeiro ano, mas não é por causa dos desenhos, isso eu posso garantir.)
Carry On
Nesse desenho eu tentei unir um elemento clássicos de cada um dos meus CD's favoritos do My Chem: The Black Parade e Danger Days-The True Lives of the Fabulous Killjoys. Na verdade ele foi mais uma tradução dos sentimentos que esses dois álbuns me causam.
Kids
Este foi o primeiro desenho que eu fiz sobre My Chem, e a partir do momento que eu o fiz,minha relação com a música desses caras ficou extraordinariamente forte, de um modo que as outras músicas também tinham que ser traduzidas, mas isso é tema para outros posts.
Para fazer sentido.
Para tentar entender as coisa eu geralmente busco saber a origem delas, evitando assim o julgamento. Por isso, acho que contando um pouco do que eu sou e de onde eu vim, ficará mais fácil para mim e para leitores (se existirem) entender o que for postado daqui pra frente, pois muitas coisas parecerão sem sentido e algumas realmente serão pois não fazem sentido nem pra mim.
Meu nome é Júlia Silva Salvador de Oliveira, tenho 16 anos e moro em Itabirito, (ou Itaburaco, que é mais propício) uma cidadezinha minúscula e fofoqueira no interior de Minas Gerais, Brasil. Aqui não tem absolutamente nada para fazer. As pessoas ricas e fúteis geralmente organizam festas onde todo mundo fala mal de todo mundo pelas costas e ninguém, e todo mundo fica sabendo ao mesmo tempo. Por outro lado, as pessoas ricas e que sabem o que fazer com o dinheiro, vão para fora da cidade, do estado e as mais espertas, do país.
Estudei em uma escola que aos olhos dos outro é uma das melhores da cidade, mas que ao meu ver era o pior dos pesadelos. Atualmente curso pela segunda vez o primeiro ano do ensino médio integrado ao curso de mineração no IFMG Campus Ouro Preto. Faço aulas de piano a mais ou menos 6 anos (os primeiros 2 anos foram de aulas de teclado).
A primeira vista, qualquer um em sã consciência, me julga uma adoradora de coisas cor de rosa, florzinhas, coraçõezinhos e que brincava de Barbie na infância. Na verdade eu nunca gostei muito de rosa, e sempre escolhia sem pestanejar uma caveira a uma florzinha. Brincava de Barbie sim, mas era descepando um coitado de um exemplar que minha prima tinha e servia de cobaia para todos os experimentos de tortura imagináveis, até um dia que, com uma tacada de "beisebol"( uma cabo de vassoura quebrado servia de taco), o corpo da boneca foi parar no telhado e nunca mais foi achado. Isso não causou desespero porque logo depois, uma outra infeliz foi escolhida para o cargo, mas como tinha muito"peito", minha prima fez questão de raspar a desgraçada no concreto até que ela ficasse normal para os padrões de uma Barbie (minhas primas e minha irmã também tinham lá sua parcela de malevolência). Mas o que era mais legal é que atrás da casa da minha avó onde íamos passar férias, tinha (e tem até hoje) o ferro-velho do meu tio, e aquilo era um verdadeiro arsenal para nossas mentes criativas, sem contar o fato que tínhamos acesso a armas de chumbinho, dinamites, e uma casa de um certo modo até meio sombria para brincarmos até nossos pés ficarem encardidos e nossos braços e pernas totalmente arranhados e vez ou outra com um ponto aqui e ali. Ou seja, não posso reclamar da minha infância.
Mas como nem tudo são marshmallows nessa nossa curta vida, problemas vieram, vão continuar a vir e de um modo bem peculiar, vão me ajudar a manter minha inspiração sempre alerta para os mínimos detalhes, os mínimos erros e as grandes alegrias que cabem de um jeito curiosíssimo em curtos e ínfimos momentos.
Muitas coisas nunca serão compreendidas ao meu respeito, nem mesmo por mim, e nesse contexto para fechar esse post, deixo uma frase de um louco que costuma fazer filmes por ai:
"Às vezes acho que meus personagens se rebelam até contra mim"-Tim Burton.
Meu nome é Júlia Silva Salvador de Oliveira, tenho 16 anos e moro em Itabirito, (ou Itaburaco, que é mais propício) uma cidadezinha minúscula e fofoqueira no interior de Minas Gerais, Brasil. Aqui não tem absolutamente nada para fazer. As pessoas ricas e fúteis geralmente organizam festas onde todo mundo fala mal de todo mundo pelas costas e ninguém, e todo mundo fica sabendo ao mesmo tempo. Por outro lado, as pessoas ricas e que sabem o que fazer com o dinheiro, vão para fora da cidade, do estado e as mais espertas, do país.
Estudei em uma escola que aos olhos dos outro é uma das melhores da cidade, mas que ao meu ver era o pior dos pesadelos. Atualmente curso pela segunda vez o primeiro ano do ensino médio integrado ao curso de mineração no IFMG Campus Ouro Preto. Faço aulas de piano a mais ou menos 6 anos (os primeiros 2 anos foram de aulas de teclado).
A primeira vista, qualquer um em sã consciência, me julga uma adoradora de coisas cor de rosa, florzinhas, coraçõezinhos e que brincava de Barbie na infância. Na verdade eu nunca gostei muito de rosa, e sempre escolhia sem pestanejar uma caveira a uma florzinha. Brincava de Barbie sim, mas era descepando um coitado de um exemplar que minha prima tinha e servia de cobaia para todos os experimentos de tortura imagináveis, até um dia que, com uma tacada de "beisebol"( uma cabo de vassoura quebrado servia de taco), o corpo da boneca foi parar no telhado e nunca mais foi achado. Isso não causou desespero porque logo depois, uma outra infeliz foi escolhida para o cargo, mas como tinha muito"peito", minha prima fez questão de raspar a desgraçada no concreto até que ela ficasse normal para os padrões de uma Barbie (minhas primas e minha irmã também tinham lá sua parcela de malevolência). Mas o que era mais legal é que atrás da casa da minha avó onde íamos passar férias, tinha (e tem até hoje) o ferro-velho do meu tio, e aquilo era um verdadeiro arsenal para nossas mentes criativas, sem contar o fato que tínhamos acesso a armas de chumbinho, dinamites, e uma casa de um certo modo até meio sombria para brincarmos até nossos pés ficarem encardidos e nossos braços e pernas totalmente arranhados e vez ou outra com um ponto aqui e ali. Ou seja, não posso reclamar da minha infância.
Mas como nem tudo são marshmallows nessa nossa curta vida, problemas vieram, vão continuar a vir e de um modo bem peculiar, vão me ajudar a manter minha inspiração sempre alerta para os mínimos detalhes, os mínimos erros e as grandes alegrias que cabem de um jeito curiosíssimo em curtos e ínfimos momentos.
Muitas coisas nunca serão compreendidas ao meu respeito, nem mesmo por mim, e nesse contexto para fechar esse post, deixo uma frase de um louco que costuma fazer filmes por ai:
"Às vezes acho que meus personagens se rebelam até contra mim"-Tim Burton.
domingo, 22 de janeiro de 2012
Música
Não posso deixar de esclarecer a minha predileção por um tipo de música, que as vezes é muito julgado sem ser conhecido. Eu gosto de Rock e mais especificadamente da banda My Chemical Romance e isso define bastante do que eu sou e do que eu penso, mas ao mesmo tempo não é meu total.
Então, para concluir, queria deixar aqui neste blog um espaço para todos que gostam de arte e que acham que ela, se bem usada, pode mudar o mundo, mas um espaço especial para todos todos os killjoys que têm um motivo maior para acreditar nisso.
Então, para concluir, queria deixar aqui neste blog um espaço para todos que gostam de arte e que acham que ela, se bem usada, pode mudar o mundo, mas um espaço especial para todos todos os killjoys que têm um motivo maior para acreditar nisso.
Look alive, Sunshine.
Como primeiro post, queria esclarecer o que é este blog.
Neste blog, postarei alguns desenhos que eu faço , desenhos de outras pessoas, fotos, coisas sobre música,mas de um modo geral tudo relativo a arte, afinal Atr is Our Weapon e devemos usá-la até que sejamos ouvidos.
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